Luminares, Planetas, Planetóides, Asteróides e Pontos - Atores e Atrizes principais e coadjuvantes e seus textos próprios





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 1

O Risco do Bordado



Luminares, Planetas, Planetóides, Asteróides e Pontos

Atores e Atrizes principais e coadjuvantes e seus textos próprios



 Janine Milward


Sol – Vida, Espírito, nossa Luz maior nesta encarnação; Pai Divino, pai, homem, marido, a autoridade, o Sublime Yang.  Nosso Sol é o arquétipo mais importante que vivenciamos nessa  vida de aqui-e-agora, nossa maneira mais essencial de ser e de nos iluminar e de nos realizar dentro do Planeta.

Vulcano – é o artesão do Olimpo, criando objetos, ferramentas e tudo aquilo que é importante para a manutenção da vida dos deuses e dos homens.  É o arquétipo do uso da mente sendo manifestada inicialmente através dos dedos polegares e conseqüentemente, da habilidade de trabalhar toda a natureza, transformando-o.  Vulcano trabalha dentro da forjaria do Olimpo.

Mercúrio – mente e uso da mesma, movimento pessoal e locomoção, comercialização, troca, inter-relações pessoais e familiares mais próximas, o pensamento, o conhecimento, a comunicação

Vênus – a manifestação do desejo, o desejo da boa estruturação da vida dentro do Planeta, amor, harmonia, arte, união, conforto, satisfação dos sentidos, o feminino encarnado, casamento, associações, benefícios

Terra – lugar onde moramos, onde encarnamos dentro da Família Cósmica de nosso Sistema Solar.  A Terra é um lugar absolutamente perfeito para a materialização.  Luz é matéria.  Sendo assim, a Terra é uma Estação de Trabalho e de Iluminação.

Lua – Alma, aquela que faz a vida realmente acontecer; memórias de última encarnação ou conjunto de encarnações importantes para esta vida de aqui-e-agora; o Sublime Yin,  Mãe Divina e mãe encarnada, mulher, maternalidade, proteção, aninhamento, alimentação, acolhimento, empatia, sentimento, sensibilidade, sensitividade, compreensão, imaginação, a família, as raízes

Marte – ação direta e incisiva e intuitiva, a busca da realização do desejo manifestado por Vênus, energia, iniciativa, enfrentar, competir, lutar, o masculino encarnado, ousar, capitanear, sempre trazer os novos começos

Juno – o casamento, a união, a associação, o poder feminino dentro dessas questões

Ceres – a alimentação física e metafísica e sazonal, a mãe poderosa

Vesta – o fogo do conhecimento e da mente sempre aceso, a vida e sua manutenção, a expansão da consciência através a vivência mais transcendental

Pallas Athenas – a liberdade e a justiça, a independência, o amor humanitário

Júpiter – proteção, justiça, merecimento, reconhecimento, talentos, expansão, generosidade, conhecimento, leis, poder; o Dharma e sua possibilidade de vivência nessa encarnação

Saturno – limites, reserva, deveres, responsabilidade, construção, segurança, raciocínio, administração, governo – o pai encarnado e provedor; Karmas e Samskaras, suas vivências, seus resgates, a responsabilidade com a encarnação e seus cumprimentos de missões

Quíron – o Mestre dos mestres, o curador ferido. Planetóide que passeia entre Saturno e Urano, entre o mundo da concretização plena e o mundo da expansão da consciência iluminada. Cura, dor, mestria, a sabedoria da maturidade, o estranho no ninho, o conhecimento holístico

Urano – liberdade e liberação, o despertar da consciência mais ampla, a mente em seu desenvolvimento mais amplo, a ação repentina e abrupta, o corte guilhotinal, abrir e fechar de cortina dos ciclos da vida, o imponderável, a esperança, o progresso, a renovação, modernidade, futurismo, originalidade, invenção, evolução, cientificismo e holismo

Netuno – absorção, amor universal, misticismo, psiquismo, sonho, transcendência, escapismo, vícios e adições, iluminação, espiritualidade, artes, espírito, compreensão da realidade que existe mais entre o céu e a terra que a vã mente pode sequer supor...; o mergulho no inconsciente,  vivência em plano mais elevado da vida

Plutão – poderes latentes, capacidades, talentos a serem renascidos, ressentimento, vingança, horror, transmutação, regeneração, poder explícito ou implícito, eminência parda, riqueza, conhecimento intrínseco quase sempre não-revelado e atuado através o poder, mergulho no inconsciente, a visão através a realidade física, compreensão mais aprofundada das questões; a vida e a morte e o grande revirão dos ciclos

Transplutoniano (que eu denomino Ísis) – Os segredos do Conhecimento para a realização da transmutação da simples vida física em vida de transcendência da alma

Lilith - o arquétipo Lilith pode carregar consigo um fardo imensamente pesado acerca o Preconceito de que a Sociedade se erige a partir do arquétipo do Ativo, Yang, masculino, o Sol, sendo sempre e incontestávelmente receptivado, aceito docilmente e sem questionamentos, curvado mesmo, pelo arquétipo do Receptivo, Yin, feminino, a Lua assim como a conhecemos...
 Dentro desse ponto de vista preconceituoso que veio estruturando a Sociedade através as Eras, Lilith sempre foi inteiramente banida, afastada, marginalizada, sublimizada, varrida para o porão do inconsciente considerado nefasto, infausto.... considerada a Lua Negra, o outro lado da Lua que a Sociedade aceita, a Lua que conhecemos...  A Lua que conhecemos é receptiva, é Yin.... e Lilith vem sempre representando o Feminino Primordial também Ativo (bem como Receptivo por sua intrínseca realidade Yin) que estaria sempre tentando conduzir-se dentro de um comportamento igualitário ao do Masculino Primordial Ativo, ou seja, homens e mulheres em iguais direitos e deveres diante da Vida.
Hoje, finalmente, VIVA!, podemos começar, ainda apenas dar nossos primeiros passos nessa direção, e dizer que Lua e Lua Negra são duas faces de uma mesma verdade: o Elemento Yin Primordial, a Mulher, comme il fault, assim como deve ser, simplesmente mulher.

Os Vagões do Trem da Vida nos falam de nosso aqui e agora voltado para o passado e tudo aquilo que trazemos como bagagem a ser usada num primeiro momento em nossa encadernação.

A Locomotiva do Trem da Vida nos fala de nosso aqui e agora voltado para o futuro e tudo aquilo que fazemos de reviravolta em nossa vida, a bagagem que refazemos para vivenciar nossa encarnação de maneira mais consciente no aqui e agora e deixarmos o passado para trás, coisas que o Plutão e o Urano adoram nos ajudar nessa empreitada!

O Motorneiro é o sujeito/astro que já possui a amplitude de sua consciência podendo, então, dirigir sua locomotiva e seus vagões do jeito que sua Alam fusionada plenamente ao ego e ao corpo físico, manda fazer. É a amplitude da consciência que adquirimos no aprofundamento do nosso auto-conhecimento.

O Passageiro do Tempo é o sujeito/astro que está nos Vagões e que vai usando toda a bagagem que vai se amealhando nos Vagões.

Parte da Fortuna – social – é um ponto dentro do Risco do Bordado que nos traduz entrada e saída de energia de vida vivenciada por nós em sentido mais social, mais coletivo e exteriorizado.

Parte da Fortuna – pessoal – é um ponto dentro do Risco do Bordado que nos traduz entrada e saída de energia de vida vivenciada por nós em sentido mais pessoal e interiorizado.

A Parte da Fortuna - Dizem alguns alfarrábios que a Parte da Fortuna é o lugar onde encontramos nossa maior felicidade... assim como se fosse o tesouro que se encontra ao final do arco-íris....  e sabemos que dificilmente (ou nunca) isso poderá acontecer...  No entanto, a Parte da Fortuna nos revela nossa melhor maneira de bem vivenciarmos a fusão entre nosso Ascendente e nosso Sol e nossa Lua.  Essa vivência é realizada de maneira mais objetiva, mais materializada, mais encarnada, digamos assim, pois que se estrutura sobre o Ascendente e a Lua, a encarnação propriamente dita e a Alma encarnada, tudo isso subtraindo em si o Espírito, que é realizado por nosso Sol e que imaja nossa fusão com o Tao da Criação.

O Ponto da Iluminação -  existe um Ponto a ser observado como complementariedade à Parte da Fortuna: é o Ponto da Iluminação, oposto e complementar ao lugar em signo e em Casa Astrológica onde encontramos a Roda da Fortuna, ou Parte da Fortuna.

Esse Ponto da Iluminação atua como a polaridade existente em tudo aquilo que existe sob o Tao da Criação, e estaria atuando como um ponto de equilíbrio, digamos assim, em relação à Parte da Fortuna.  Faz sentido.  Podemos compreender que a Parte da Fortuna - sendo encontrada através a inter-relação entre Ascendente (Homem/Terra) e Lua e Sol - vem nos apresentar um ponto de energia bem objetivada, em nosso Risco do Bordado.  O Ponto da Iluminação, por outro lado, vem nos apresentar um ponto de energia bem subjetivada, em nosso Risco do Bordado.  À medida que vamos tecendo mais e mais conscientemente nossa vida através nosso Risco do Bordado e seu Baile de Arquétipos, a Parte da Fortuna vai se mostrando mais e mais objetivamente atuante e, dessa forma, também fazendo atuar de forma mais objetiva nosso Ponto da Iluminação!

A Parte do Espírito -  é um tema bem mais sutil e subjetivo do que a Parte da Fortuna - que por si mesma também é sutil e subjetiva.  Cabe ao Caminhante, portanto, trazer da subjetividade para a objetividade ambos esses temas.

A Parte do Espírito é calcada mais estruturadamente sobre o Sol, nosso Espírito; enquanto a Parte da Fortuna é calcada mais estruturadamente sobre a Lua, nossa Alma.  Talvez seja por essas mesmas razões que eu digo que a Parte do Espírito é mais sutil e subjetiva do que a Parte da Fortuna: o Espírito em si é inteiramente subjetivo e apenas encontra sua objetividade dentro de seu recolhimento na Alma, que precisa se objetivar mais intensamente para poder adensar e se introduzir no corpo físico e realizar a encarnação da vida propriamente dita, assim como a conhecemos.  O Espírito é ligado ao Tao da Criação já no Portal entre o Mundo da Manifestação e o Mundo da Não-Manifestação.  A Alma é ligada ao Tao da Criação já inteiramente adentrado no Mundo da Manifestação, mesmo que sempre inspirado e acionado pelo Mundo da Não-Manifestação.   O Ascendente, por sua vez - que é o terceiro tema das Partes do Espírito e da Fortuna -, tem por função criar a plena objetivação de tudo aquilo que é subjetivado: o Ascendente faz parte da Terra/Homem em sua plenitude de materialização e pode sempre colher a Alma trazendo consigo o Espírito porque Luz é Matéria.

O Ascendente é a persona, a máscara por assim dizer, mais coladamente colada ao ego, ao corpo – e não podemos nos esquecer que nossa Alma está fusionada a esse ego, a esse corpo. Assim, é o Ascendente através de seu Signo que faz nosso ego e nosso corpo funcionarem a partir do desejo de materialização de nossa Alma. O Ascendente apresenta nossa forma mais natural e essencial de agirmos na vida e também a forma como nosso Outro, todas as outras pessoas, nos vêem.

O Descendente é o nosso Outro, todas as outras pessoas com quem mantemos nosso vínculo social, de forma mais pessoal ou não. É o oposto complementar ao Ascendente e se encontra também no signo que está caindo no horizonte oeste no momento do nascimento ou do evento.

O Meio do Céu é o ponto onde estão apresentadas nossas metas de vida a serem concretizadas nessa nossa encarnação de aqui-e-agora; são nossas missões de vida. É o zênite, o ponto mais alto da Mandala do mapa astral; enquanto o Fundo Céu – ponto oposto e complementar ao Meio do Céu - representa as raízes, o fim e o começo da encarnação em si, nossa família, nossa casa, nossa estrutura fundamental dentro do Planeta.



Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti 




Quem sou eu

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Sou uma estudiosa de alguns aspectos da vida.