Dois Dedos de Prosa Sobre Os Fundamentos da Astrologia da Alma e do Autoconhecimento





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 1

O Risco do Bordado



Dois Dedos de Prosa
Sobre
Os Fundamentos da Astrologia da Alma
e do Autoconhecimento

Janine Milward


Aquilo que realmente dá fundamentação à chamada Astrologia da Alma é a percepção e a compreensão e a assunção enquanto verdade de os ciclos da vida interagem todo o tempo e todo o espaço: não existem começo nem meio nem fim, existem, sim, fusões das questões de passado, presente e futuro.  Existe a percepção da efemeridade do momento e do espaço juntamente com a infinitude de todos os momentos e do tempo.  Existe a compreensão de que, aquilo que somos hoje, já fomos ontem e seremos amanhã (traduzidos em constância do Espírito e em duração da Alma).  Existe a compreensão de que o passado existe sim, mas é passado; que o presente existe sim, mas é somente presente e que, num instante após, já é passado; que o futuro existe sim, mas que se tornará presente e que, num instante após, já será passado. Existe a percepção do Eterno Retorno traduzido em Sementes e em Ciclos.


Esse é o Dragão dos Céus, que engole o futuro em sua Cabeça e o expele em sua Cauda;

O Dragão dos Céus



Esse é o Trem da Vida que engole o futuro em sua Locomotiva e o aloja (por um tempo) - ou o expele - em seus Vagões;



Esse é o Ciclo dos Nódulos Lunares, onde o Nódulo Norte engole o futuro e onde o Nódulo Sul expele o passado!




Acima de tudo, todas essas percepções têm que ser realmente vivenciadas, ao longo de nossa vida.  E mais: essas percepções são reais fundamentações de nossa vida e nossa visão também do nosso Risco do Bordado!  Em momento algum, devemos nos colocar diante de nosso mapa astral natal (ou diante dos demais mapas coadjuvantes), vendo-o apenas como uma expressão estática, em movimentação alguma, do nosso momento de nascimento.  Não e não!  A meu ver, é impossível realizarmos uma leitura e interpretação de qualquer mapa astral se não levarmos em conta as questões voltadas para o Eu Sou fundamental da vida - o Ciclo de Brahma, do sutil ao denso e seu retorno ao sutil, a inter-relação entre o mundo da não-manifestação e o mundo da manifestação: Eu Fiz, Eu Faço, Eu Farei; de onde venho, onde estou agora e para onde estou indo. 

O Eu Sou é sempre uma constância - porque é fusionado ao Tao da Criação.  O Eu Fiz já faz parte da duração da interação entre tempo e espaço, já voltado para o tempo e o espaço que ocupam o lugar do chamado passado; o Eu Faço faz parte da duração da interação entre tempo e espaço voltado para o tempo e o espaço que ocupam o lugar do chamado presente; e o Eu Farei faz parte da duração da interação entre tempo e espaço voltado para o tempo e o espaço que ocupam o lugar do chamado futuro. 

O Eu Sou é constante; o Eu Fiz é a semente que ocupa o lugar da Cauda do Dragão, dos Vagões do Trem da Vida, do Nódulo Sul, e deverá trazer sua essência para o Eu Faço.  O Eu Faço é a semente que ocupa o lugar de atuação de fusão entre a Cauda e a Cabeça do Dragão, dos Vagões com a Locomotiva do Trem da Vida, do Nódulo Sul e o Nódulo Norte.  O Eu Farei é a semente do vir-a-ser, que ocupa o lugar da Cabeça do Dragão, da Locomotiva do Trem da Vida, do Nódulo Norte, e será a colheita de tudo aquilo que veio sendo realizado através o Eu Fiz e o Eu Faço.

Dentro do processo de consultoria astrológica, se olharmos um mapa astral sem levarmos as questões acima mencionadas em total consideração..., não estaremos praticando a Astrologia da Alma.  Se nos mantivermos sempre fundamentados na movimentação, na Repetição, no Eterno Retorno traduzido em Sementes e em Ciclos... Ah! Aí sim, aí estaremos praticando a Astrologia da Alma!

Se olharmos o mapa astral natal apenas como uma Estação onde nosso Trem da Vida está parado... e se virmos essa Estação apenas como algo estacionário, estático e se virmos o Trem da Vida apenas como uma imensa engrenagem inteiramente estacionada, parada, estática, sem qualquer conotação de movimentação seja de ida ou seja de vinda..., aí então não estaremos atuando dentro da Astrologia da Alma.  Poderemos sim, estarmos atuando dentro das questões astrológicas e poderemos até passar horas e horas comentando sobre esse Risco do Bordado ao nosso cliente - e poderemos até intentar em comentários sobre possíveis encarnações passadas e atos que levariam o cliente/Caminhante a tecer encarnações futuras, etc....  mesmo assim, tudo estaria fazendo parte apenas de uma Estação onde o Trem da Vida estaria estacionado, sem denotar movimentação alguma.

 A mim veio esse título de Trem da Vida fazendo sua passagem pela Estação Terra, lugar de Trabalho e de Iluminação, exatamente para dar sentido de inteira, total e ampla movimentação de todas essas estruturas, ou seja, sempre o Trem da Vida estará completando ciclos de viagens de idas e vindas; sempre a própria Estação Terra, lugar de Trabalho e de Iluminação, estará tendendo a também completar seus ciclos de viagens de idas e vindas - seja com relação à Lua e com relação de ambos juntamente em órbita em torno ao Sol (as questões pertinentes aos Nódulos Lunares em si), ou seja em função da própria ascensão (ou des-censão), da evolução (ou involução) do Planeta Terra, enquanto organismo vivo que é e que faz parte do organismo vivo que é o Sistema Solar e que por sua vez, faz parte do organismo vivo que é a Via Láctea, nossa Galáxia, que por sua vez, faz parte do organismo vivo que é nosso Universo..., que por sua vez, faz parte do organismo vivo que é o Pluriverso..., que por sua vez, faz parte da Criação sob o Tao, dentro do mundo da manifestação.

Tenho que confessar que vim trabalhando a astrologia sem exatamente me calcar na compreensão mais aprofundada sobre os Nódulos Lunares, por muitos e muitos anos - e certamente muitíssimo praticando a astrologia mais voltada para as questões psicológicas e psíquicas dos clientes/Caminhantes... e me sentia exaurida, vazia, inócua, sem raízes, sem uma boa estruturação que me concretizasse efetivamente dentro da ciência subjetiva das estrelas!  Você sabe, caro Amigo das Estrelas, meus estudos na astrologia foram sempre inteiramente auto-didatas. 

Porém, houve uma vez, quando eu já era consultora astrológica e professora de astrologia, atuando profissionalmente nessas áreas, em que eu conheci um astrólogo que já tinha seus passos enveredados através a Astrologia da Alma.  Fiz algumas leituras do meu mapa astral natal e alguns tantos mapas coadjuvantes com esse astrólogo e também fiz alguns workshops de fins-de-semana com ele, orientados para profissionais e estudantes avançados.  


Devo confessar que tudo isso abriu imensamente minha mente!  Eu passei a considerar a astrologia não como uma ciência subjetiva e estática... bem ao contrário, eu passei a considerar a astrologia como uma ciência intensamente movimentadora de energias fusionadas em relação ao passado distante, ao presente sempre presente, e ao futuro também distante!  Tudo começou a fazer sentido, dentro dessa infinitude de iluminação e de movimentação plenas!  Eu passei a adotar cada vez mais a compreensão da astrologia através os desígnios da Alma fusionada ao Espírito e adentrando a espiritualidade e com ela realizando uma perfeita fusão holista e ainda acrescentei à Astrologia da Alma a designação “e do Auto-Conhecimento”... pois não poderia deixar de lado minha formação estrutural dentro da psicanálise!  Portanto, a meu ver, dessa forma, a Astrologia amplia sua visão e sua atuação em termos pessoais, sociais, transpessoais, planetários e universais!

Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti 



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Sou uma estudiosa de alguns aspectos da vida.