SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 1
O Risco do Bordado
Simultaneidade do Universo:
... Somos Poeira de Estrelas ...
Janine Milward
Simultaneidade e Sincronicidade, Arquétipo, Linguagem,
Inconsciente Coletivo, Consciente e Inconsciente - Mitos e Símbolos - O Tao
gera a Criação e A Criação cria O Criador
A constante mutação do universo é a imortalidade do universo. Essa
é a simultaneidade do universo. Essa simultaneidade é a base estrutural do
conceito fundamental da relação céu e terra: a sincronicidade - assim é na
Terra como no Céu.
Sendo o universo simultâneo, embora contendo o tempo e o espaço que
fazem acontecer o passado, o presente e o futuro, também toda a história do
universo é compreendida por todo o universo, de si para si mesmo.
A verdade é que todas as luzes e não-luzes do universo são como
letrinhas colocadas contra o quadro-negro do tempo e do espaço.... Essas
letrinhas conjugadas em palavras estruturadas como linguagem, nos contam a
história de todo o universo, de si para si mesmo, em todos os tempos e
espaços....
Toda a
Criação realiza seu caminho conjuntamente. E por que é assim? Por que toda a Criação é sempre Criação,
mudando apenas sua forma de ser, ao longo do tempo e do espaço que a própria
Criação vai criando. É como se fosse – e
é – uma semente, que em um tempo e espaço contém somente a si mesma, apenas
plenamente interiorizada, sem manifestar qualquer exteriorização. E em outro tempo e espaço, explode em vida,
exteriorizando-se plenamente – embora sempre contida dentro da semente
original...
Sendo assim, você e eu, pertencemos a aquela semente do vazio do
vir-a-ser da luz e da não-luz.
Pertencemos à grande explosão da luz e da não-luz que fazem criar o
tempo e o espaço: somos a luz e a não-luz e ao longo do tempo e do espaço,
somos a metamorfose, a mutação constante, dessa luz e dessa não-luz, desse
tempo e desse espaço, contados e recontados em vida e morte, vida e morte, vida
e morte.... restando apenas a eternidade da vida – ou da morte, como quisermos,
porque tudo é, na verdade, a mesma coisa: simples estados, simples formas de
ser momentâneas e espaciais. Apenas
isso.
Sendo
parte integrante da constante mutação desse universo, tendo dentro de nós, em
nosso corpo, em toda a natureza, toda a alquimia realizada pelo tempo e
espaço....temos então toda a história do
universo já contida dentro de nós, passado, presente e futuro... ao mesmo
tempo que podemos ter a confirmação dessa história através das luzes e
não-luzes das estrelas....
Assim, o conceito inicial da sincronicidade nos remete ao conceito
do arquétipo: o universo é simultâneo e habita dentro de cada um de nós. Todo o
universo está contido dentro de nós - a perfeita interiorização ao mesmo tempo
que todo o universo está contido fora de nós, a perfeita exteriorização. A
fusão desses dois elementos, a interiorização e a exteriorização, nos traz o
arquétipo.
O Sol é o arquétipo do Pai e a Lua, o arquétipo da Mãe.... Então,
sendo nosso sistema solar uma família dentro da Via Láctea...., podemos chegar
à conclusão de que os planetas são nossos irmãos, irmãos do Planeta Terra, onde
vivemos!
A linguagem entre o céu e a terra saiu do inconsciente e veio à
consciência: estavam criadas a espiritualidade, as religiões, as crenças, as
filosofias, as ciências, as artes, a comunicação, a troca, a cultura, a
sociedade, a família, a manutenção da vida, a história da vida no Planeta Terra
. Em tudo, na Criação, se espelha a
Mente Cósmica em sua energia de Luz e Não-Luz expressa através do Sublime Yang e do Sublime Yin. Em tudo, na Criação,
existe Espírito e Alma, não duvide disso, jamais.
O homem, aquele que usa a sua mente, é, portanto, o integrador da
relação céu e terra. E sendo o integrador, o fiel da balança, é o homem também
aquele que dá sentido ao céu e a
terra da mesma forma que o céu e a terra lhe dão seu sentido. Sem a mente
pensante e a possibilidade de expansão da consciência para fusionar céu e
terra, o universo não faz sentido.
O universo faz sentido ao homem porque o homem dele extrai seu sentido. Daí a necessidade
primordial do homem sempre ter venerado e respeitado, inicialmente, a própria
natureza como seu grande Pai e sua Grande Mãe, através as realidades do Céu e
da Terra e as forças do Sol e da Lua. E ainda além, muito mais além das forças
do Sol e da Lua, encontra-se a própria natureza em si mesma impondo sua
veneração e seu respeito. De tal forma que o homem precisou se espelhar na
Criação através a força do Criador....
..... Mas ...., quem escreve
através das estrelas?
"A
força que guia as estrelas guia você também"
......................... palavras de Srii Srii Anandamurti, o Mestre
Com um abraço estrelado,
Janine Milward